Veja o que se sabe sobre a morte de PM que teve o corpo devorado por cães
29/04/2024
Ossada de Clédio Vilela Cardoso, de 53 anos, foi encontrada após amigos sentirem a falta dele nas missas da igreja. Polícia investiga causa da morte. Ossada de Clédio estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa
Divulgação/Polícia Civil
O policial militar Clédio Vilela Cardoso, de 53 anos, morreu e teve o corpo encontrado após ser devorado por cachorros. O caso aconteceu em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal (DF). O g1 separou o que se sabe até o momento sobre o caso. Confira:
Quem era Clédio Vilela Cardoso?
Quando ele foi visto pela última vez e quando a ossada foi encontrada?
Onde estava a ossada?
Onde Clédio morava?
De quem era os cachorros?
O que a polícia suspeita?
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Quem era Clédio Vilela Cardoso?
Clédio tinha 53 anos, entrou na Polícia Militar (PM) em 2000 e, atualmente, segundo o delegado Tibério Martins, estava na reserva. Clédio morava sozinho depois de perder o filho em 2019.
“Ele perdeu o filho em 2019 e, depois disso, os amigos falam que ele não ficou muito bem da saúde mental. Morava sozinho em uma fazenda longe da cidade, isolada e de difícil acesso”, disse o delegado.
Quando ele foi visto pela última vez?
Clédio foi visto pela última vez por um homem que entregou areia na fazenda dele no dia 10 de abril. A ossada dele foi encontrada no domingo (21) por amigos que sentiram a falta dele nas missas da igreja.
O delegado conta que os familiares verificaram que a última vez que o policial militar entrou no WhatsApp foi na noite do dia 10 de abril. “Provavelmente ele tinha Wi-fi e visualizou o celular por volta das 19h”, detalha.
Onde estava a ossada?
O delegado detalhou que a ossada do policial militar estava caída no chão da área externa da casa dele ao lado de uma mesa e uma cadeira.
“Na mesa tinha um caderno onde ele estava anotando algumas coisas e a chave do carro, explicou.
Onde Clédio morava?
Ele morava sozinho em uma fazenda a 30 km de Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo o delegado Tibério Martins, a propriedade era de difícil acesso e não tinha sinal telefônico.
De quem era os cachorros?
O delegado relatou que Clédio criava seis cachorros na fazenda e que estavam sem comida há pelo duas semanas. “Provavelmente, os cachorros comeram o corpo por causa da fome”, disse o delegado. Martins destaca que, até o momento, não há sinais de que havia outra pessoa na casa.
O que a polícia suspeita?
Devido a nenhum item da casa ter sumido, o delegado acredita que Clédio teve um mal súbito e morreu. Contudo, a PC aguarda o resultado da perícia para apontar se houve qualquer trauma e o envolvimento de algum crimonoso.
“Vamos investigar para descartar a participação de um terceiro na morte e, após o luto, vamos conversar com a família e amigos para saber histórico de doenças”, finaliza o delegado.
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